quarta-feira, 29 de abril de 2009

A mil na Ipiranga, "powered by Prodigy"

Antes da 3ª Meia Maratona do CORPA, na qual corri 10,5km, tinha me proposto a reduzir meu tempo nos 10km, inclusive havia elegido a planilha para seguir, que para desespero do meu complexo de superioridade, me enquadrava na pior classificação conforme o site da revista Contra Relógio.

Porém, depois de me comprometer, por escrito em um mail, enviado sobre o efeito da endorfina da 3ª Meia e de algumas caipiras tomadas na janta pós corrida, a correr 21km na Maratona Internacional de Porto Alegre, tive que alterar meus treinos. Palavras ditas são esquecidas, já as escritas são eternas (exceto as escritas por nosso ex-presidente FHC, tb as ditas pelo nosso atual presidente sobre o FMI). Para não fazer fiasco diante de prova documentada resolvi acrescentar volume ao treino, dei uma encupridada em cada corrida, mesmo mantendo a estrutura semanal: leve, intenso e longo.

Para o leve da semana, resolvi correr na grama para poupar as articulações. Fiz 11,5km em 1:00’:05’’, da rótula da Encol até a beira do Guaíba na Av. Ipiranga e voltei, sempre pelo canteiro central do Dilúvio.

Nesse treino fiz algo que há tempo não fazia, corri ouvindo música. Embora, normalmente corra usando fones de ouvido, prefiro as rádios “faladas” Gaúcha FM e Band News. Ao sair de casa decidi ouvir as músicas armazenadas no MP3 player, e ali tem de tudo:

Billy Idol - Dancing With Myself;

Baz Luhrmann - Everybodys Free To Wear Sunscreen Mix (use filtro solar);

Enya – Storms in Africa;

Graforréia Xilarmônica - Amigo Punk

Cânticos da Popular do Inter

Scorpions - Rocky - Gonna Fly Now (a mais motivadora). Entre outras...

Essa corrida serviu, entre outras coisas, para uma constatação particular, a música influencia no rendimento. Em determinado momento, quando percebi estava em um ritmo bem forte para o treino leve da semana. Atribui essa variação de velocidade ao som que estava tocando: Smack my bitch up do Prodigy, música que Mark “the Specimen” Kerr entrava nos ringues de vale-tudo nos idos de 1998-99, pouco depois que comecei a lutar e era encarnado nesse meio.

Constatei que uma música bem acelerada e que me traz boas lembranças influenciou acelerando o ritmo. Mas será que a Enya diminuiria minha velocidade?

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