Aqui se faz, aqui se paga

No post anterior comentei como estão as festas de final de ano.

Gosto de correr cedo, mas tenho andado meio preguiçoso para isso. No domingo acordei as 7:45, até fazer todas as coisas e sair para correr já eram as 9:00. Com esse calor, depois de 30 minutos de corrida o calor já estava infernal.
Comemorações + Brindes + Calor = Corrida Sofrível!

Todos os excessos têm cobrado a conta. Foram 14,89km em 1:21’:38’’, pace bem lento de 5’:29’’.
Já saí com a camisa na mão, tamanho era o calor. Nos primeiros 10minutos as canelas doíam, coisa que ha muito não acontecia. Depois desse tempo pararam de doer. Mas as sensações negativas não pararam por ali. Com 20 minutos já estava de língua de fora, com 40 minutos tive que parar para comprar uma água, tomei uns goles e me molhei com o que sobrou, aliviou um pouco. Parecia que carregava mais uns três na cacunda.Quando passei pelo Iberê Camargo caminhei uns 30m, foram o suficiente para chegar até à maromba do Marinha. Ali terminei a corrida.
Fiz umas séries de paralelas e outras de supino roots, com pesos de concreto. Voltei para casa de bus.
Aqui se faz, aqui se paga!

Pé na Jaca!!

Esse final de ano está sendo, como todos os outros, festivo. Muitas confraternizações e muitos brindes, muitos brindes.
Já encerrei meu “treinamento” esse ano, cumpri meu objetivo (baixar dos 45’: POA Night Run e SESC). Nem me inscrevi na última etapa do Circuito das Estações, pq na véspera tinha o churra de final de ano da minha galera. Continuo tentando manter a estrutura do treino, sem deixar de aproveitar as confraternizações e os brindes.

O longo do findi foi de 20,05km em 1:38’:45’’, pace de 4’:56’’, mesmo com vento forte contrário. Ali na Diário de Notícias teve uma hora em que uma rajada de vento chegou a me balançar.
O citado churra foi marcado para a sede campestre da Fundação Rubem Berta, lá na zona sul, combinei com um amigo de levar minhas coisas. E o percurso do treino foi o caminho até lá. Nilópolis, Protásio, Redenção, Perimetral e do Gasômetro fui sempre costeando o Guaíba. Quando planejei o percurso esqueci da subidinha onde a Wenceslau Escobar vira Cel. Marcos. Subidinha ingrata para quem já ta no final.

O treino foi só mais um de 20km, nada de mais. Mas o pós-treino foi violento: duas churrascadas, um futebolzinho comprometido pela inabilidade e vodka on the rocks. O resto da tropa se encarregou do chopp.

E pelo que parece o pós-treino de hj será parecido.

FFAGP 2009

POA Night Run

Tinha tudo para dar errado, mas bati meu recorde.

Depois de meu melhor tempo na Corrida do SESC, estava decidido a correr a POA Night Run sem pretensões de tempo. Só me cobraria por tempo, caso me sentisse muito bem.
Às 13h minha família tomou a decisão por mim. Decidimos comemorar a apresentação de final de ano da escola da minha filha no Dado. Comi feito um touro, passei a tarde me sentindo estufado, pesado... Tentei ocupar a tarde para ver se a sensação passava.
Para agravar nos atrasamos, estacionei o carro as 20:15, mal deu tempo de colocar o chip e ir para a linha de largada. Mas nesse quesito a organização ajudou os atrasados, conseguiram atrasar quase 20 minutos. Os corredores rápidos de 5km passaram mais tempo esperando que correndo.
Resumindo os pontos contrários para um bom rendimento: prova noturna (costumo render melhor durante a manhã), não fiz a refeições da melhor maneira possível e o meu atraso, que impediu o aquecimento.
No entanto, correr não é matemática, a soma de variáveis negativas não implica em um resultado pior.

Depois dos vinte minutos esperando, saí com a massa, não pretendia bater meu recorde, mas não queria passar de 46’. Fiz o primeiro quilometro em 4’:33’’, o túnel sensorial, que ficava logo depois da placa de 1km, deixou um pouco a desejar e o desânimo dos funcionários da organização sentados no chão tb não ajudou muito. Não lembro em quanto fiz o segundo, mas quando passei a placa de 3km com 12’:45’’ (parcial dez segundos mais rápida que na Corrida do SESC) vi que algo de bom poderia acontecer.
Continuei sentando lenha, mesmo com a sensação que o almoço iria voltar a qualquer momento.

Consegui aproveitar bem as tangentes nessa prova, na Perimetral enquanto a maioria se manteve a esquerda, antes da meia-volta, fiquei próximo ao meio-fio da direita e economizei alguns metros. Assim como na rótula das tetas, aproveitei a tangente, embora nessa mais pessoas tb fizeram bem a curva.
Na João Goulart (por volta dos quilômetros 3,5 a 4,5) ficou muito estreito, acabavam surgindo os paredões de corredores. Ficava difícil ultrapassar naquele local. No entanto, estavam num bom ritmo.


Foi uma corrida sem muito relógio, normalmente lembro das parciais dos km, essa vez não. Estava tão ofegante e lembrando tanto do almoço que nem no pórtico dos 5km olhei o relógio.
E mesmo assim, cruzei a linha dos 10km com 44’:’10’’ brutos. Tempo líquido 43’:50’’. Meus 10km mais rápidos.
Em outro post comentei que meu km era 2 segundos mais rápido pela manhã. Agora meus 10km são 46 segundos mais rápidos pela noite.
Acho que o treino louco que invento não é tão louco assim, e tem dado algum resultado.


Até fui citado em um blog que leio, o Medalha, sombra e água fresca, segundo o autor sou o guri com a camisa do HMV.

1800m

Meu treino foi bem diferente hoje.
Tive que fazer um teste físico. A longuíssima distância de 1800m a serem vencidos em 12 minutos (estou tentando ser irônico). E teve gente que penou para conseguir. Para mulheres era o mesmo tempo e 1600m, uma conseguiu ser eliminada.

Havia um coelho. Muitos que não tinham a menor condição tentaram o acompanhar, mesmo sendo avisados. Éramos uns 80, saí no meio do pelote, com uns 200m já estava entre os 10 primeiros e tracei como objetivo ser o 1º concorrente a concluir. Com uns 800m assumi a primeira posição, uns 10m atrás do coelho, correndo bem forte (meus padrões). De tempo em tempo, ele dava uma olhada para trás para manter a distância. Entre os 1400m e 1600m apertei e passei a correr muito forte para tentar alcançar ele, quando ele percebeu minha intenção acelerou e manteve a distância.

Concluí os 1800m em 6’:47’’, pace de 3’:46’’, com a língua de fora.
Perguntei qual era o tempo dele nos 10km. “Abaixo de 33minutos”, quase sem ofegar. E eu tentando buscar ele, que ilusão! O meu tiro de 1800m foi o trote dele. A próxima vez, passo uma rasteira nele. ahahah

Etapa Final do Circuito SESC/CORPA

Depois de muito esforço, um fiasco em uma tentativa e uma “bola na trave”, finalmente baixei de 45’. Pelotão Quênia se fosse no Circuito das Estações.

A classificação para corrida da Adidas não tem tanta importância, mas a barreira dos 45’ era um objetivo.
Na etapa de primavera fiasquei e desisti. Na Corrida dos Carteiros cheguei perto 45’:16’’. Agora baixei dos 45’ e fiz bem: 44’:36’’. Acredito que esse tempo seja bruto, pq no meu relógio deu 44’:11’’, postei um comentário no Blog do CORPA sobre isso mas não tive resposta.

Foi uma prova boa para buscar tempo, apesar do calor e do horário da largada: 9:30 da matina. As 9h parado na fila do banheiro o sol já estava castigando. Não tinham os 3mil corredores das provas badaladas, mas os 1200 que estavam lá eram rápidos. Foram bons coelhos.
Cheguei com antecedência no Gasômetro, aqueci legal e pude sair sentando o sarrafo (para o meu condicionamento).

Fiz o primeiro em 4’:20’’. Passei pela placa de 2km com 8’:40’’, pela placa de 3km aos 12’:55’’. Não lembro dos outros quilômetros, nem da virada.
Sempre havia alguém para usar de coelho. Ora um coelho ficava muito forte para mim, ora eu conseguia ser mais rápido.
Cruzei a linha com a língua de fora, foi a vez que cheguei pior. Comi as frutas, alonguei e fiz uns 15’ de desaquecimento. Achei que ia ficar muito ruim no dia seguinte, caso não o fizesse.


CATEGORIA: C - MASCULINO 25 A 29 ANOS
11 00009 CARLOS FELIPE ROSA FEOLI M 00:44:36

Agora vem a Night Run, só vou tentar tempo se me sentir muito bem, caso contrário, só vou completar os 10km.