quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meia de Floripa

Rápida como Berlin: OK
Fria como Nova Iorque: 20°C
Plana como Chicago: Plana é o caralho!!! Ahahhahaha

Desabafei!!

Já titulei um post como Quênia, quase na Somália, esse poderia ser Somália, quase no Quênia. Por um minuto e três segundos não cumpri meu objetivo. Queria baixar meu tempo da 26ª (meia) Maratona Internacional de POA (1, 2 e 3), mas não consegui.

É uma prova muito bala!

Uns 10km na Beira Mar Norte, uns 5km sobre a Ponte e uns 5km na Beira Mar Continente, essa última é a parte “feia” do percurso, como comprova a foto. Vários postos de hidratação com água gelada e um com isotônico. Kit legal: camisa boa de manga comprida, revista O2, boné legal e um sache de gel, que não usei pois estou acostumado com outra marca. Para a prova ser praticamente perfeita só falta a largada por pelotões por ritmo. Acredito que foi um dos fatores que não me ajudaram a bater meu tempo.
Cheguei em cima da largada e não consegui pegar um bom lugar, tive que sair costurando, subindo calçada, mudando ritmo... esse começo “forte” cobrou a conta no final. Nos dois últimos km se eu sentasse a lenha conseguiria fazer o tempo, mas já não tinha perna para isso. Por volta do 15° ou 16°km sabia que já não dava.

“Plana como Chicago” é sacanagem!! O “balão” para entrar na ponte e a entrada da ponte são duas subidas íngremes na ida e mais duas na volta. Boas subidas. O percurso foi divulgado com muita antecedência, não dá para culpar a organização pelo meu tempo ehheeh. Nem a propaganda é enganosa, as altimetrias de Chicago e Floripa lembram uma a outra.

Se não bati meu recorde a culpa é toda minha:
- Me posicionei mal na largada;
- Não perdi uns 3-4kg que queria ter perdido desde março, quando me programei para correr.
Se bem que tem um lado positivo, assim “tenho” que voltar ano que vem para bater meu recorde. É uma baita corrida!

Boa corrida + boa companhia + Floripa = Bom feriadão (emendei até segunda ahahaaha)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Judô Salva

No judô existe uma técnica de rolamento chamado de Zempo Kaiten Ukemi. Serve para aprender a cair. É uma espécie de cambalhota, mas pelo ombro e não pela cabeça, como a maioria das pessoas fazem. No jiu jitsu tb usam o rolamento, no judô muito mais e aprendi quando lutava judô, por isso o título.
Modéstia a parte, eu era bom no rolamento. Me lembro de enfileirar 6 ou 7 colegas em quatro apoios, saltar por cima de todos, "pousar" fazendo o rolamento, levantar e ainda tirar onda "já fui melhor...".

Pois bem, hj o judô evitou uma cena ainda mais ridícula do que aconteceu hoje.
Tava fazendo a rodagem da semana na Redenção, pelas 20h. Nada deu certo, não encaixei ritmo nenhum, tudo doia (canelas, ombro, lombar...). Eu ia pensando na vida quando "dei-lhe um tropicão" numa raíz. Só não caí de boca pq "o judô salva". Assim como tropecei, terminei o rolamento de pé e nem olhei para trás. Que cena os motoras da Sarmento Leite viram: uma figura de repente dar uma "cambalhota" na Redenção. ahahahhahaaah.

Resultado da quase queda: só a camisa suja. Reparem na perfeição do rolamento, entrando com o ombro direito, saindo com o quadril esquerdo e nenhum machucado nas costas ou mãos. Jigoro Kano ficaria orgulhoso de mim.