quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mais uma vez o psicológico

Outra vez escrevo algo relacionado aos fatores intangíveis que influenciam o rendimento. Essa vez a influência não foi positiva como da outra vez, foi negativa. Minutos antes de sair tive uma discussão feia com minha mulher, estou numa fase ruim e as vezes isso vem a tona. Acho que um dos motivos por que a corrida tomou papel importante no meu dia a dia se deva a isso, preenchi um espaço ruim com uma coisa boa.
O treino de terça (5 de maio de 2009) estava previsto para ser o leve da semana, e de fato foi. Mais leve até que esperava. Em função da discussão, me atrasei e não teria tempo para cumprir a quilometragem prevista, adeqüei o trajeto ao tempo e fui.
Como a situação sempre pode piorar, a braçadeira do mp3 tinha sido lavada e ainda estava molhada. Além do atraso, a falta de uma distração sonora me fez correr pensando na discussão e como é difícil resolver a situação.
Saí do Parrila Del Sur, em direção à Vicente da Fontoura, por onde iria até a Ipiranga, depois até a PUC e volta pelo mesmo caminho. Assim que cheguei à Ipiranga vi que o negócio não ia ser bom, as pernas doíam e o gás já estava curto com menos de 10min. Tratei de pensar em outra coisa e, ao menos, terminar ao que me propus: trotar por 10km.
Terminei o percurso de 9,92km em 50’:26’’. Agora, tenho que me entender com a patroa e resolver esta situação que gera as discussões. O mais fácil será terminar os 21km na Maratona Internacional de Porto Alegre.

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