terça-feira, 1 de setembro de 2009

Fraqueza

O tempo serve para amenizar as emoções. No entanto, o que era vergonhoso, continua vergonhoso.
Depois de toda a preparação para a etapa de Primavera do Circuito das Estações o pior aconteceu.
Saí muito forte, para meu condicionamento, e quebrei. Maldita dor de lado. Saí fazendo 4’:10’’-4’:15’’m/km, cruzei os 5km em 21’:20’’. Mas entre o 6 e 7km a dor veio muito forte, por três vezes parei e tentei recomeçar, mas ela voltava. Daí tomei a pior decisão possível. Dei meia volta e voltei caminhando, depois de uns 5’ voltei a trotar até cruzar a linha de chegada.

Assim, documentei minha transição de “metido a corredor” a “pangaré”:

Nome:

CARLOS FEOLI

Número de Peito:

3269

Sexo:

M

Equipe:

NÃO TENHO

Tempo Final:

00:40:28.25

Categoria:

M2529

Modalidade:

5K

Tempo Bruto

00:41:31.40

Classificação Total

1537

Classificação por Categoria

161

Classificação por Sexo

760

Pace Médio

00:08:05

Velocidade Média Total

7,41

Na hora, me pareceu a decisão mais acertada. Desistir. Depois vi como foi ridículo.
A pior patada veio logo depois que cheguei. Na Maratona de Porto Alegre, onde corri 21km, fui recebido com um beijo de cinema pela minha mulher. Na rústica de Eldorado onde fiz um bom tempo, outro beijão. Desta vez, quando ela me viu com a cara emburrada, perguntou o que houve e ficou tentando achar explicações. Não foi por maldade, mas marcou.
Desde então, sempre que penso em corrida me sinto o mais fraco dos fracos. Justo eu que sempre me julguei forte.

"A dor é temporária. Desistir dura para sempre." – Lance Armstrong
Eu sei como dura para sempre.
Preciso de uma prova para acabar bem.

Um comentário:

  1. Conheco bem a sensacao... Tava me sentindo "O" corredor na Meia de SP, crente que ia baixar facil de 2h e me estrepei naquelas ladeiras. Fiquei quase uma semana sem correr depois dessa. Mas e' bom que a gente aprende a baixar a bola e acaba voltando mais forte na proxima.

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