Corrida dos Carteiros
Vou correr a prova dos Carteiros. Vou tentar fazer um bom tempo, mas sem aquela cobrança da etapa Primavera da Adidas. Maior a expectativa, maior a decepção.
Tenho três semanas até lá, acho que dá para fazer alguma coisa.
Ano passado, essa prova teve ótimo custo-benefício: chip, kit, hidratação, medalha por só 2kg de alimentos. Esse ano já custará 4kg, o que continua representando ótimo custo-benefício.
Ontem mesmo me inscrevi, aproveitei o embalo e inscrevi tb a patroa. Quando a comuniquei, ela me intimou a treinar. Assim depois de muito tempo, corri dois dias seguidos, se bem que o segundo dia foi bem light: 7,66km em 45’:30’’.
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Cheguei uma conclusão: quando houver grandes quantidades de grana nas ultramaratonas os recordes serão bem maiores. Quando houver muita grana os privilegiados geneticamente voltarão seus esforços para ultras.
Os atuais recordistas triunfam pelo esforço, não pelo talento somado ao esforço. Luciano Prado é o exemplo da minha teoria, ele é baixo e atarracado, e mesmo assim fez “só” 220km. Quanto faria se fosse um queniano com 1,8m, pernas até o pescoço e sua corrida fosse muito mais econômica?
Dessa maneira, as conquistas destes não geneticamente privilegiados é ainda mais meritória.
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