Quando comecei a lutar, o “professor assistente” costumava dizer “Tu é gente boa, mas é burro para cara!#@” quando alguém fazia algo que ele considerava burrice. Era um gurisão de 23-24 anos, o ímpeto da juventude o impedia de medir as palavras.
Hoje, quando dei de cara com o portão fechado da ESEF falei para mim mesmo “Tu é gente boa, mas é burro para cara!#@”. Errar é humano, persistir no erro é burrice. Numa sexta desse verão fui correr na ESEF depois do trabalho e dei de cara com o portão fechado. Persisti no erro, logo é burrice. Durante janeiro e fevereiro todos os campi da UFRGS encerram expediente as 12h de sexta.
Como tinha planejado um intervalado, já tinha aquecido de casa até lá, improvisei do jeito que deu. Usei o corredor de ônibus da 3ª Perimetral. Olhei de uma sinaleira a outra e chutei “500m”, errei por pouco, de uma faixa de segurança a outra são 520m, conforme o mapmyrun.
Foram 4 tiros de 0,52km feitos em média em 1’:50’’, ótimo pace para mim, 3’:32’’.
Depois, trotei até a Ipiranga esquina com Salvador França, de onde fui até a Ipiranga esquina com Vicente da Fontoura em ritmo forte, +ou- tempo run. Depois trotezinho até perto de casa.
Falando em jiu jitsu, esses tempos, cruzei com um amigo que ainda luta. Papo vai, papo vem, e aquela frase surge “Aparece lá para dar um rolinha com a galera”. Já vinha com uma pulga atrás da orelha. Aquele papo deu um novo gás para a pulga. Hoje, fui na academia conversar com a galera. O fedor de kimono suado, passagens de guarda, raspadas e o pessoal brincando no pós-treino transformaram a pulga anabolizada num leão gritando no meu ouvido.
Se os números fecharem vou tirar a poeira do kimono o quanto antes. Os números são: horários, valores, integração com a corrida e demais empecilhos. Outra coisa que pesa contra o jiu jitsu é uma discopatia degenerativa com ruptura do ânulo-fibroso entre as vértebras C5 e C6.
Para quem gosta a luta gera uma sensação de poder e auto-estima indescritíveis. Somando essas sensações e cabeça fraca surgem os pitboys. Já as sensações mais cabeça boa resultam em caras que relevam desaforos por saber que com certeza machucariam um irritadinho desaforado.
Hoje, quando dei de cara com o portão fechado da ESEF falei para mim mesmo “Tu é gente boa, mas é burro para cara!#@”. Errar é humano, persistir no erro é burrice. Numa sexta desse verão fui correr na ESEF depois do trabalho e dei de cara com o portão fechado. Persisti no erro, logo é burrice. Durante janeiro e fevereiro todos os campi da UFRGS encerram expediente as 12h de sexta.
Como tinha planejado um intervalado, já tinha aquecido de casa até lá, improvisei do jeito que deu. Usei o corredor de ônibus da 3ª Perimetral. Olhei de uma sinaleira a outra e chutei “500m”, errei por pouco, de uma faixa de segurança a outra são 520m, conforme o mapmyrun.
Foram 4 tiros de 0,52km feitos em média em 1’:50’’, ótimo pace para mim, 3’:32’’.
Depois, trotei até a Ipiranga esquina com Salvador França, de onde fui até a Ipiranga esquina com Vicente da Fontoura em ritmo forte, +ou- tempo run. Depois trotezinho até perto de casa.
Tempo | Distância | Pace | Intervalo | Descrição |
00:14:00 | 2,43 | 0:05:46 | | Aquecimento até a ESEF |
00:01:52 | 0,52 | 0:03:35 | 1' | 1º tiro |
00:01:49 | 0,52 | 0:03:30 | 1' | 2º tiro |
00:01:53 | 0,52 | 0:03:37 | 1' | 3º tiro |
00:01:50 | 0,52 | 0:03:32 | 1' | 4º tiro |
00:04:15 | 0,78 | 0:05:27 | 1' | Trote até a Ipiranga |
00:08:08 | 1,86 | 0:04:22 | 0' | "tempo run" até a Vicente da Fontoura |
00:08:50 | 1,51 | 0:05:51 | | |
Falando em jiu jitsu, esses tempos, cruzei com um amigo que ainda luta. Papo vai, papo vem, e aquela frase surge “Aparece lá para dar um rolinha com a galera”. Já vinha com uma pulga atrás da orelha. Aquele papo deu um novo gás para a pulga. Hoje, fui na academia conversar com a galera. O fedor de kimono suado, passagens de guarda, raspadas e o pessoal brincando no pós-treino transformaram a pulga anabolizada num leão gritando no meu ouvido.
Se os números fecharem vou tirar a poeira do kimono o quanto antes. Os números são: horários, valores, integração com a corrida e demais empecilhos. Outra coisa que pesa contra o jiu jitsu é uma discopatia degenerativa com ruptura do ânulo-fibroso entre as vértebras C5 e C6.
Para quem gosta a luta gera uma sensação de poder e auto-estima indescritíveis. Somando essas sensações e cabeça fraca surgem os pitboys. Já as sensações mais cabeça boa resultam em caras que relevam desaforos por saber que com certeza machucariam um irritadinho desaforado.